terça-feira, 29 de setembro de 2015

O Amor é (mesmo) uma coisa complexa!




O Amor deve ser o tema mais debatido de sempre, mas completamente e totalmente inesgotável.

A nossa aventura Amorosa começa (sempre) no ventre da nossa Mãe e só acaba quando damos o nosso último suspiro.

O Amor trespassa-nos a todos, especialmente quando menos esperamos e quando dizemos “não” a esse sentimento. Em vão…..

Quando achamos que já não queremos, quando dizemos que já não vale a pena, quando afirmamos que já sofremos bastante por causa dele, eis que nos surge, como afirmando que sobre todos os restantes sentimentos impera.

Ao contrário da Sorte, o Amor pode até bater à nossa porta mais que uma vez! E podemos nem estar em casa, pois (muitas vezes) ele espera por nós.

O Amor pode surgir repentinamente como uma onda avassaladora, ou aos poucos como uma maré, sendo o resultado sempre o mesmo: ficamos total e completamente submersos como se tivéssemos voltado ao líquido primordial.

O Amor é (mesmo) uma coisa complexa!


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Estar Sozinho




Num dos meus zappings apanhei uma frase da série NCIS Los Angeles que me fez pensar. Na cena, Miss Hetty disse: Ninguém merece estar sozinho, nem mesmo você, Mr. Deeks.

Esta afirmação fez-me pensar sobre o que significa “estar sozinho”, e constato que é tudo menos simples.

Posso pensar que significa morar sozinho. Sim, é estar sozinho fisicamente.

Ou então posso pensar na ausência de uma relação. Sim, isso é estar sozinho afectivamente.

E ainda posso pensar na ausência de familiares. Sim, é estar sozinho familiarmente.

Qualquer uma das situações descritas é penosa para muita gente. E a mistura de duas ou das três referidas é demasiado dramática para a maior parte.

Mas talvez a mais penosa que consigo imaginar é a de alguém que vive com uma pessoa, com quem tem ligação afectiva e, por alguma razão (ou nenhuma) é ignorada, rejeitada, marginalizada.

Esta situação sim é penosa, destrutiva, insuportável até, e que com o passar do tempo transforma qualquer pessoa numa sombra do que já foi, num espectro, num pária.

Considero que é infinitamente melhor viver sozinho do que estar sozinho a viver com uma pessoa que tanto lhe diz, mas que não lhe diz nada.