quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O Sentido da Vida. A História de Nick Vujicic



A procura do Sentido da Vida acompanha o Homem desde que ele adquiriu consciência, ou dito de outra forma, há milhares de anos que está no pensamento de milhões. Pelo que sei, sem uma única conclusão que seja. E eu não sou excepção, claro.

Pensar é (ainda) um dos prazeres que tenho quando há tempo e disposição. O meu cérebro e a minha alma em uníssono começam a vogar pelo abstracto, pelas sensações, pelo mundo e pelo cosmos, tentando compreender ideias. Mas a maior parte das vezes dou por mim a pensar nas pessoas que estão ou que estiveram na minha vida.

Mas por vezes dou por mim a pensar no sentido da vida. Que faço eu aqui? Qual o sentido disto tudo? Invariavelmente chego à conclusão que sei tanto ou tão pouco sobre esse tema como os nossos antepassados.

Estou a abordar este tema porque visionei (com assombro, refiro) a apresentação no TED de Nick Vujicic, um homem que nasceu na Austrália e que em pequeno emigrou com os pais para o Estado da Califórnia, Estados Unidos.

Mas o que o torna único foi o facto de ter nascido sem braços e sem pernas. Parem por uns segundos e imaginem terem nascido sem braços e sem pernas! Conseguem? Pois. Ele nasceu e tem vivido assim!

Num mundo como o nosso, que privilegia o parecer e não o ser (porque aparentemente não há tempo para se conhecer ninguém com profundidade!), nascer sem membros superiores e inferiores é o mesmo que estar morto a nível social. Literalmente.

Talvez por ter nascido e crescido em duas das regiões do mundo mais evoluídas a nível social, conseguiu, não sem enormes custos emocionais tremendos, sobreviver. Mais! Crescer como pessoa de uma forma que talvez não conseguisse se tivesse nascido“normal”.

Mas o que mais me marcou na apresentação foi o Nick ter afirmado saber qual a sua missão, o que veio fazer a este Mundo. Enfim, sabe qual o seu Sentido da Vida. Tocou-me.

Infelizmente eu ainda não sei! Sei qual o meu lugar na sociedade e o que se espera de mim, mas gostava de saber verdadeiramente qual a minha missão. Mas não perdi a esperança…

E tu? Já sabes?




segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Odeio o Amor !!!



Amigas e Amigos, declaro solenemente que estou farto daquele anormal que se chama Amor!

Tenho reparado desde há bastante tempo que ele anda a portar-se muito mal e com péssimos hábitos.
Alguém tem de fazer alguma coisa! É que nunca o vi assim!

Ele de vez em quando desaparece da face da Terra!

Julgo que anda por perto e para grande surpresa minha já tinha desaparecido há muito tempo. E eu nem desconfiava.

E fico a perguntar para mim mesmo “Onde está o Amor?”, “Por onde andará ele?

Quando já nem me lembro da sua existência e já estou habituado a estar sem ele bate-me à porta, e quando dou por mim, já se instalou.

Quando o quero por perto, convido-o com bastante antecedência por causa da sua intensa agenda social.

Ele diz sempre que sim que aparece, e depois quase sempre e sem qualquer aviso “deixa-me agarrado”, como se diz popularmente. E nem me atende o telemóvel!

Eu vos digo! Ou está parvo ou está doido. Ou as duas coisas.

E aquele arquinho? Afinal o que é que ele pretende fazer com aquelas setinhas? Ridículo!

Vocês sabem, eu antes confiava no Amor. Era agradável, previsível, acreditava mesmo nele. Agora? Nem o posso ver. Odeio-o. Odeio-o mesmo!!

Pois. Já sei o que estão a pensar…  Será Amor?

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Anda para a frente que atrás vem gente!


Gravei indelevelmente na alma esta expressão popular, a qual tomei contacto há poucos anos.

Para mim terá um significado parecido com “Segue para a frente com a tua vida, não pares, pois atrás de ti vem gente que te ultrapassará se afrouxares o ritmo ou que te pisará se caíres, pois a vida não pára.” Considero que é a melhor incitação que já vi para continuarmos a levar a vida para a frente.

A Vida segue sempre o seu rumo, inexorável, qual tsunami que empurra tudo à sua frente, brutal na sua força.

Em que direcção? Não sabemos. Nunca sabemos. Pode estar a levar-nos em direcção a um muro ou a um precipício. Ou para o Paraíso...

Escrevo estas palavras a pensar nos que adiam a sua vida, esperando talvez ser recompensados pela sua atitude passiva. Nesta vida ou noutra.

Alguém já lhes deveria ter dito que a Vida não costuma recompensar situações dessas. Não é do seu feitio.

Já outras pessoas tentam saltar etapas: as suas cabeças já sentem a doce sensação da vitória, mas na realidade ainda não iniciaram o seu percurso. E podem mesmo nunca o fazer.

Quem enfrenta a Vida destas formas arrisca-se a ser cilindrado pelo rolo compressor que nos segue, juntinho a nós, esperando o mínimo deslize.

Quantas vezes quisemos travar a marcha da Vida, desviá-la do seu curso como se de um rio se tratasse? Muitas, não foi? E que resultados obtivemos? Nenhum. Mas de vez em quando voltamos a tentar. Debalde…

Agora, acredito no querer, no sonhar, no planear, no esforço continuo, no passo-a-passo, como a melhor forma de se atingir com sucesso o resultado final. Actualmente não vejo outra melhor, sinceramente. E mesmo essa falha amiúde!

Adiar ou saltar etapas são tentativas vãs de travar ou parar a Vida. E isso não é possível. Porquê?


Olhem para trás. É que atrás vem gente…..



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

"Os Casamentos deviam ter prazo de Validade"


Dizia um ex-Chefe meu que “os casamentos deviam ter prazo de validade”. Nessa altura achava essa opinião uma blasfémia total, pois considerava que “os casamentos (no sentido alargado do conceito) são para a vida”.

O argumento apresentado tinha a sua lógica: “se tudo na vida tem prazo de validade (começando pela própria vida), porque não os casamentos? Quando decidissem que era para valer, os membros do casal estabeleciam a duração. No final desse período e se ambos estivessem de acordo, renovariam. Ou não. Afinal”, rematava, “o casamento é um contrato!

Pensando bem, se até os contratos de trabalho sem termo terminam com a reforma, os casamentos devem ser mesmo os únicos que são perenes.

Agora, começo a pensar que ele até poderia ter alguma razão!

Se houvesse uma duração estabelecida, qualquer um dos membros do casal poderia optar por não renovar, sem justificações, sem dramas, apenas acabava….

Penso concretamente nos membros do casal que, ao sentirem-se numa relação “estável” desinvestem em termos sentimentais.

Se houvesse uma duração estabelecida, talvez pudesse haver uma maior consciencialização da importância em não deixar de alimentar continuamente a relação, como se de uma frágil flor se tratasse, que morre rapidamente se não for cuidada.


Mas…. se é uma daquelas pessoas afortunadas que tem uma relação abençoada este texto não é para si, pois nesses casos o Casamento deve ser mesmo para a Vida.